Sunday, January 29, 2012

MURMURIOS VII

A paragem dentro da floresta, enriquece-me, olho em volta e no meu
interior, ao long um som, nada oiço, apenas um cheiro que perdura, 
mistura de sons inaudíveis, paralelos que existem, criações que nos
alimentam, quase universos desflorados, conhecimentos inadequados,
o poder e não fazer, fico eu, na sombra, junta-se a mim o silêncio, ele
sepulcral, a vida é imensa em redor, paixões que unem , um nascer, 
um perfilhar de ideias o conjunto dos arbustos uma imensidão de vida, 
apenas um deslizar de uma ténue brisa, o som que não se ouve, ao longe.

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