DARKSTAR-LISBOA-2011-02-19-MUSIC BOX

Mais um concerto a juntar na lista, este dos britânicos Darkstar, traziam na bagaem o 1º trabalho de originais "North" e a tentativa de o recriar ao vivo, não resultou mal, perfomance sóbria, longe de um grande concerto, mas de maneira reduzida, funcionou, 50 minutos onde os sons electrónicos criaram um ambiente acolhedor, persistente e com a certeza de uma actuação razoável, ponto + positivo para o vocalista que me fez lembrar Steve Rawlings da Danse Society, muito parecido no visual e atitude, gostei.

VELVET ACID CHRIST

O projecto VAC, vulgo Velvet Acid Christ, cujo mentor Brian Erickson é uma das mentes mais loucas, controversas, estranha e inteligente, produziu das melhores obras nos anos 90 e tem corrido as mais variadas influências, segundo as suas palavras, apaixonadamente louco ou vidrado por música, elabora os sons de maneira grave e absurdamente cativantes.Uma pequena amostra de um largo horizonte.

MIDGE URE - ANSWERS TO NOTHING - 2010

Midge Ure, em 2010 com a ultima colecção , remisturada, onde se jogam e conjugam as melhores opções e encantos da velha voz dos Ultravox.

Os temas decorrem várias fases e apanham Midge num apogeu de voz e as composições, são eternas e carregadas de beleza, temas simples onde todo o explendor de Midge se evidencia, não mais a dizer num disco correcto e perfeito, quase tudo do melhor da carreira a solo está por lá.4/5.

 

THE WAKE - TRÉS GOTHIQUE NON

Estes Norte Americanos fizeram furor nos States nos anos 90, a melhor influência Sisters of Mercy está por lá, definiram a sua posição e como disse , conseguiram fazer algum trabalho meritório, eu gostei e ainda gosto.

PJ HARVEY - LET ENGLAND SHAKE - 2011

Depois de um post, terei que postar este de PJ Harvey, funciona como o ultimo trabalho de originais e uma influência corrente de Calvi, certamente.
Mas passemos ao disco, cativante do inicío ao fim, teatral na forma, poético, nas palavras, incoformista como PJ sabe, envolvente, maduro, tal como a dona, personalidade forte, longe da rebeldia evidente de outros registos, PJ Harvey, remete-nos para um disco até doce, nos arranjos e envolvência, mas duro nas letras.
Disco, quase simples, mas terrificamente belo, tal como o paradigma da velha Albion, o bom e o mau, serve de base à construção deste disco.
Para finalizar, a voz de Pj Harvey, está serena, persuasiva e bela como nunca, um dos grandes discos de 2011.4.5/5.

 

ANNA CALVI - ANNA CALVI - 2011

Mais uma rebelde, Anna Calvi, para muitos uma nova Patti Smith, ou Pj Harvey, para outros uma mera imitação de Pj Harvey, ou mesmo uma pseudo gótica, como já a apelidaram.

Atenção, a rebeldia está lá, no disco sente-se o corromper da energia de Calvi, voz vigorosa e tensa, o disco acompanha as ideias e expressionismo de Calvi, de maneira bastante positiva, faz-me lembrar um pouco a rebeldia de Pj Harvey, sim,claro que sim, mas esta miúda também tem muito carisma e um timbre próprio, não só na voz, como em atitude e o disco resume-se a isso mesmo, carisma, expressionismo e afirmação de uma menina que ainda hà-de fazer melhores discos ao longo da carreira.

Anda em digressão longa, mas não vejo nenhuma data pr cá ainda, do que estão à espera.4/5.

 

THE SHROUD - WHERE THE WIND GOES- TRÉS GOTHIQUE NON

Mais um projecto norte americano que adoro, The Shroud, a essência pura e o deleite de um bom som, a máxima "Trés Gothique Non", aplica-se aqui de maneira evidente e longe do supérfulo em bandas que se posicionam na mesma aréa, depois de "In the Garden" de 2001, anseio por algo mais, mas parece-me dificíl, certamente que a eles voltarei com mais temas.

PIETER NOOTEN - HERE IS WHY - 2010

Um dos discos que ia perder em 2010, se o Pedro do Grey, não me chamasse a atenção para este trabalho um velho membro Clan of Xymos, que tem levado uma carreira a solo, multifacetada e interessante.

Neste cd, os sons expandem a nossa memória para encantos e as faixas alertam-nos que os sons têm e continuarão a ter diversas formas ou maneiras de os sentir, o disco caminha num sentido ambiental com vocais que o tornam, simplesmente perfeito, uma viagem feita de emoções e sensações que nem todos os cds nos permitem nos dias de hoje, um dos grandes discos que ficou grande em 2010 e quase esquecido.4.5/5.

THE FROZEN AUTUMN

Hoje sondando o mercado italiano e revelando este duo de base, synth, da melhor, uma carreira com pouco , algum sucesso, mas com uma fluidez bastante positiva.Um projecto que alterna as vocalizações entre o feminino e masculino, dando asism, um toque de diferença.

CONVERTER

Um dos expoentes no Noise/Industrial, este projecto com alguns anos de existência, demonstra todo o fulgor e vigor do que se pode chamar a deconstrução do som.

Um tema do excelente Blast Furnace, ltd edition de 2000-AntZen.

NORTHERN TERRITORIES

Mais um projecto dos idos 90, a perfeita electropop ou soft synth, encantador e cativante.

Usufruem.

DARKSTAR -NORTH -2010

Um disquinho que me seduziu pela positiva em 2010, simples, electrónica bem dividade entre o som e voz, cadência interessante no desenrolar dos temas e um disco bastante agradável não entra no exagero de bpm, para a pista, mantém-se solene, por vezes soturno no bom sentido da palavra e consegue a limpeza e seriedade das teclas de maneira eficaz e sedutora,por vezes.

Não um disco nos eleitos de 2010, mas fica muito bem na fotografia e a oportunidade de senti-los ao vivo no próximo dia 19 de Fevereiro de 2010, no Music Box, em Lisboa.3.75/5.

YOUNG GODS-SANTIAGO ALQUIMISTA-LISBOA-2011/01/30

Young Gods, um projecto que me é querido, ia desta vez para assistir a uma 3ª actuação da banda, tinha-os visto hà longos anos na Voz do Operario e depois mais tarde no antigo Hard Club, no Porto.

Mas passemos ao mais importante, a perfomance, em si, actuação com cerca de 1,40h, com pontos altos, a recriação de velhos temas e pontos menos bons, talvez no alinhamento dos temas, estes, por ex, os do novo trabalho ganharam alguma robustez e consistência ao vivo, Franz, continua um performer muito bom, com carisma e feição.

Resumindo uma noite agradável, um concerto positivo, não com a força de anteriores, mas mesmo assim, uma noite bem passada, o ponto não é mesmo esta sala, apesar do som, não estar mau, a sala em si é mesmo muito má para concertos ao vivo.